Páscoa Solidária
30 mar 2012 Deixe um comentário
em Eventos
Chafariz Anchieta
01 fev 2012 1 comentário
em Eventos
É com grande alegria e satisfação que agradecemos a presença de todos na Entrega do Chafariz Anchieta, patrimônio histórico mais antigo da Cidade.
O Chafariz da Rua Rui Barbosa, no Centro, foi entregue à população ontem, às 20h, depois de passar por um processo de restauração, deste que foi primeiro meio de captação de água da Vila de Mongaguá O monumento passa agora a se chamar Chafariz Anchieta.
Agradecemos a iniciativa da Sabesp sob a coordenação do Instituto Histórico e Cultural de Mongaguá por viabilizar este projeto.
Um especial agradecimento as autoridades presentes, que sempre apoiam as iniciativas do Instituto Histórico e Cultural de Mongaguá. E isso nos deixa mais e mais entusiasmados e firmes no propósito para realização de mais eventos como este em nossa querida cidade.
Agradecemos de coração todo o empenho dedicado à esta empreitada e a cada pessoa que fez parte deste evento.
Mais um ano de vida
22 nov 2011 Deixe um comentário
em Geral
No aniversário o que importa
pelos anos já vividos
é que aberta fica a porta
para os amigos queridos
Quem não conhece sua história, esta condenado a repeti-la
18 nov 2011 Deixe um comentário
em Artigos
Quem observasse o Brasil em 1821, às vésperas da Independência, teria fortes razões para duvidar de sua viabilidade como país. Com um imenso território virgem, escassamente povoado, a antiga colônia portuguesa tinha pouco mais de quatro milhões de habitantes. Era uma população analfabeta, pobre e carente de tudo. De cada três brasileiros, um era escravo. Os ricos eram poucos e ignorantes. Os conflitos regionais ameaçavam a unidade nacional. A administração pública era lenta, corrupta e ineficiente. O que mais impressionava era o analfabetismo. Em 1818, ano do primeiro censo populacional do governo do rei D. João VI, só 2,5% dos homens adultos da cidade de São Paulo sabiam ler e escrever, o que significa que provavelmente 99% da população brasileira eram analfabetos.
Num cenário assim, como construir um país viável? A surpresa é que, apesar de tudo, o Brasil conseguiu se firmar como nação independente. Hoje, ainda está longe de ser um dos melhores e mais desenvolvidos países do mundo. Mas também não se pode dizer que seja dos piores. O quadro de pobreza, desigualdade social, atraso nas leis, corrupção e ineficiência ainda representa um grande desafio aos brasileiros. Um olhar para o passado, no entanto, permite concluir que as dificuldades já foram muito maiores – e, muitas vezes, quase intransponíveis. Nesses duzentos anos, lutando contra todas as adversidades, os brasileiros conseguiram construir um país grande, integrado, de cultura bem definida, relativamente tolerante do ponto de vista racial, política e religioso. São virtudes que, se bem entendidas e utilizadas, nos ajudarão a construir o futuro. E a história serve para isso mesmo.
O objetivo da história é iluminar o passado para entender o presente e construir o futuro. Uma sociedade inculta, incapaz de estudar e analisar sua história, não consegue entender a si própria. E, nesse caso, não está apta a construir o futuro de forma estruturada. Uma visão de curto prazo, que não leva em conta as lições do passado, conduz a soluções igualmente imediatistas. Nossos problemas têm raízes profundas, que às vezes remontam a duzentos ou trezentos anos atrás. Isso não significa que o Brasil esteja eternamente condenado à corrupção ou a repetir os vícios do passado. Um país pode evoluir e melhorar, mas antes é preciso entender a origem desses problemas. Nesse quadro, investir em educação é absolutamente fundamental. Só uma sociedade culta e bem educada consegue entender a própria história – com seus defeitos e suas virtudes.
Laurentino Gomes, autor do premiado livro 1808
Encenação do achado de Nossa Senhora da Conceição Aparecida
08 nov 2011 Deixe um comentário
em Videos
Mais de 6 mil assistem à Encenação do Achado de Nossa Senhora Aparecida
13 out 2011 Deixe um comentário
em Geral
A margem direita do Rio Mongaguá, no Centro da Cidade, recebeu mais de 6 mil espectadores durante a apresentação da Encenação do Achado da imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, na noite de sábado (8).
Essa foi a décima edição do espetáculo, que pela primeira vez contou com a participação de atores profissionais e a organização do Instituto Histórico e Cultural de Mongaguá. Antes, a encenação ficava por conta dos fiéis da Igreja Matriz e da comunidade.
A história encenada começa na Corte Portuguesa, em 1717, quando Dom João V (Ronaldo Ciambroni) ordena que o Conde Assumar (Marcelo Galvão) fiscalize o ouro que estava sendo extraído no Brasil.
A segunda cena se passa já na Vila de Santo Antônio de Guaratinguetá, quando a esposa (Arlete Montenegro) do encarregado da Vila (Denis Derkian) sugere que os pescadores saiam em busca de peixes para fazer um banquete.
Apesar dos esforços, passando a rede no Rio Paraíba, os pescadores não obtêm sucesso. Eles rezam pedindo apoio e acham o corpo e a cabeça de uma imagem. Em seguida, encontram peixes e creditam o milagre à santa, que passam a chamar de Nossa Senhora da Conceição Aparecida.
No terceiro painel instalado na margem esquerda, a princesa Isabel (Esther Góes) agradece à Nossa Senhora por ter engravidado e a coroa Rainha do Brasil, com manto e coroa cravejados de pedras preciosas. A encenação foi encerrada com uma procissão de barcos.
Além dos atores acima, participaram do espetáculo Valéria Di Pietro (Rainha Dona Maria), Jefferson Cardoso (mensageiro do Governador) e Isis Failes (Condessa Assumar).
Também formaram o elenco 300 pessoas da comunidade católica, alunos do Pró-jovem, Projeto Girassol, Projeto Conviver, Colônia dos Pescadores de Mongaguá, Instituto Histórico e Cultural de Mongaguá, comunidade indígena da região, Guarda Civil Municipal, Corpo de Bombeiros e Polícia Militar.
“Fico emocionado por Mongaguá promover uma encenação como essa, com artistas e a comunidade envolvidos por um único objetivo, contar a história da nossa Padroeira”, afirmou o prefeito, Paulo Wiazowski Filho, o Paulinho.
A organizadora da encenação e presidente do Instituto Histórico e Cultural de Mongaguá promete novidades para a 11ª edição, em 2012. “Se Deus quiser, no ano que vem teremos um espetáculo ainda mais grandioso”, disse.